quarta-feira, 5 de junho de 2013

SOBRE AVODAH ZARA [IDOLATRIA]

PRIMEIRA LEI – CREIA EM D’US  - DA PROIBIÇÃO DE ADORAR ÍDOLOS.
Reconheça que existe apenas um D’us que é Infinito e Supremo acima de todas as coisas. Não substitua este Ser Supremo por ídolos finitos, seja você mesmo ou outros seres. Esta ordem inclui atos como prece, estudo e meditação. O homem, a mais fraca das criaturas, está rodeado por forças de vida e morte muito mais poderosas que ele próprio. Confrontado com a vastidão destas forças universais, o homem poderia tentar "serví-las" para proteger a si mesmo, e melhorar sua propriedade. A essência da vida, entretanto, é reconhecer o Ser Supremo que criou o Universo - acreditar n'Ele e aceitar Suas leis com reverência e amor. Devemos lembrar que Ele está consciente de nossos atos, premiando a bondade e castigando a maldade. Dependemos d'Ele, e apenas a Ele devemos lealdade. Imaginar que poderia haver outro poder capaz de nos proteger e suprir todas nossas necessidades, é não apenas tolice, mas contradiz o propósito da vida, e, como a história tem mostrado, potencialmente desencadeia forças indizíveis do mal em nós mesmos, e no mundo. 


Quando estudamos sobre transgressão de idolatria, podemos tirar várias lições. Uma delas, é sobre o caráter de estranheza à Torá. Ou seja, tudo o que é considerado como a "estranho" à Vontade de HaShem, é potencialmente encarado como um ato de Idolatria. Assim, se entende que não apenas o ato de se curvar a estátuas de pedra, madeira, pode estar na categoria de uma prática idólatra. Podemos idolatrar outras coisas, como por exemplo, o dinheiro, bens materiais de uma forma gera; pode-se ser idólatra de um conceito filosófico, de um pensador profano; pode-se ser um idólatra ao colocar toda e qualquer coisa antes de D’us, seja ela, pessoas [familiares e esposa, inclusive], os grandes astros do cinema, da música, e da T.V., etc, etc, etc. Os vários “bezerros de ouro” se colocam a rondar nossas vidas, na expectativa de que venhamos a cair em suas armadilhas, que D’us não permita.

O que devemos fazer em relação a tais práticas? A Torá é clara e concisa em relação a esse assunto em Devarim/Deuteronômio 12:03: " E derrubareis seus altares e quebrareis seus pilares , e queimareis nos fogos suas árvores idolatradas [Asherá] e cortareis as esculturas de seus deuses, e fareis perecer os seus nomes daquele lugar".

A palavra "estranho", assim encarada , carrega em si algo muito forte e pesado. Isso, muitas vezes, passa batido, despercebido. Mas HaShem nos proporciona  sabedoria e discernimento exatamente para lidarmos com esses assuntos , bem como o ato de se “relacionar” com pessoas que assim se portam, através de suas palavras blasfemas, ególatras, com as quais nos deparamos. Seja na família, na escola, no trabalho, e em outros lugares os quais nos inserimos. Assim, pode-se perceber o quanto as coisas não são tão simples enquanto parecem e vários detalhes se encontram nas entrelinhas das Shevah Mitzvót [Sete Leis]. Apenas HaShem poderá nos conceder sabedoria e discernimento para caminharmos em retidão, e desvendar os detalhes deste Código transmitido a toda a humanidade.


Por: Luciano Ben Nôach.

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