PRIMEIRA LEI – CREIA EM D’US - DA
PROIBIÇÃO DE ADORAR ÍDOLOS.
Reconheça que existe apenas um
D’us que é Infinito e Supremo acima de todas as coisas. Não substitua este Ser
Supremo por ídolos finitos, seja você mesmo ou outros seres. Esta ordem inclui
atos como prece, estudo e meditação. O homem, a mais fraca das criaturas, está
rodeado por forças de vida e morte muito mais poderosas que ele próprio.
Confrontado com a vastidão destas forças universais, o homem poderia tentar
"serví-las" para proteger a si mesmo, e melhorar sua propriedade. A
essência da vida, entretanto, é reconhecer o Ser Supremo que criou o Universo -
acreditar n'Ele e aceitar Suas leis com reverência e amor. Devemos lembrar que
Ele está consciente de nossos atos, premiando a bondade e castigando a maldade.
Dependemos d'Ele, e apenas a Ele devemos lealdade. Imaginar que poderia haver outro
poder capaz de nos proteger e suprir todas nossas necessidades, é não apenas
tolice, mas contradiz o propósito da vida, e, como a história tem mostrado,
potencialmente desencadeia forças indizíveis do mal em nós mesmos, e no mundo.
Quando estudamos sobre
transgressão de idolatria, podemos tirar várias lições. Uma delas, é sobre o
caráter de estranheza à Torá. Ou seja, tudo o que é considerado como a
"estranho" à Vontade de HaShem, é potencialmente encarado como um ato
de Idolatria. Assim, se entende que não apenas o ato de se curvar a estátuas de
pedra, madeira, pode estar na categoria de uma prática idólatra. Podemos
idolatrar outras coisas, como por exemplo, o dinheiro, bens materiais de uma
forma gera; pode-se ser idólatra de um conceito filosófico, de um pensador
profano; pode-se ser um idólatra ao colocar toda e qualquer coisa antes de
D’us, seja ela, pessoas [familiares e esposa, inclusive], os grandes astros do
cinema, da música, e da T.V., etc, etc, etc. Os vários “bezerros de ouro” se
colocam a rondar nossas vidas, na expectativa de que venhamos a cair em suas
armadilhas, que D’us não permita.
O que devemos fazer em relação a tais práticas? A Torá é clara e concisa em relação a esse assunto em Devarim/Deuteronômio 12:03: " E derrubareis seus altares e quebrareis seus pilares , e queimareis nos fogos suas árvores idolatradas [Asherá] e cortareis as esculturas de seus deuses, e fareis perecer os seus nomes daquele lugar".
O que devemos fazer em relação a tais práticas? A Torá é clara e concisa em relação a esse assunto em Devarim/Deuteronômio 12:03: " E derrubareis seus altares e quebrareis seus pilares , e queimareis nos fogos suas árvores idolatradas [Asherá] e cortareis as esculturas de seus deuses, e fareis perecer os seus nomes daquele lugar".
A palavra "estranho", assim encarada ,
carrega em si algo muito forte e pesado. Isso, muitas vezes, passa batido, despercebido.
Mas HaShem nos proporciona sabedoria e
discernimento exatamente para lidarmos com esses assuntos , bem como o ato de
se “relacionar” com pessoas que assim se portam, através de suas palavras
blasfemas, ególatras, com as quais nos deparamos. Seja na família, na escola,
no trabalho, e em outros lugares os quais nos inserimos. Assim, pode-se
perceber o quanto as coisas não são tão simples enquanto parecem e vários
detalhes se encontram nas entrelinhas das Shevah Mitzvót [Sete Leis]. Apenas
HaShem poderá nos conceder sabedoria e discernimento para caminharmos em
retidão, e desvendar os detalhes deste Código transmitido a toda a humanidade.
Por: Luciano Ben Nôach.
Nenhum comentário:
Postar um comentário