sábado, 20 de julho de 2013

Ser Noético num ambiente hostil

Todos aqueles que resolvem seguir o caminho noético se deparam com várias dificuldades. Uma delas é o  ambiente totalmente hostil aos princípios pertencentes ao Código Universal.
Isso se pode dar em ambientes de trabalho, que, contaminadíssimos, demonstram a forma e as diversas roupagens com o  mal trabalha; em determinadas circunstâncias de forma aberta e declarada; em outras , de forma disfarçada e enrustida. Isso pode se dar também em meio  a convivências familiares , que muitas vezes, não são observantes das Sete Leis de Bnei Nôach. Pode ocorrer também nas diversas rodas de amigos, que na maior parte das vezes, praticamente desconhecem o que é viver uma vida reta de observação da Torá. Poderíamos citar outros meios, pois a experiência de cada ben [ou bat] Nôach demonstra que os exemplos poderiam ser numerosos. Porém, tais convivências não podem de forma alguma serem determinantes em nossa conduta, bem como em nossa opção em seguirmos os mandamentos apropriados aos Bnei Nôach. Muito pelo contrário, o fato de sermos muitas vezes pressionados a deixarmos nossa crença, que D’us não permita, deve sim é servir para que nos aprofundemos  nos estudos [e observação] das Sete Leis e suas  ramificações, nos fortalecendo e nos “blindando” [de tais ataques] cada vez mais.

Não se trata de um caminho fácil de ser seguido, graças a D’us por isso e pelos testes que Ele nos envia a cada momento e devemos encarar cada desafio, cada evento contrário ao que acreditamos, cada palavra [nos níveis mais baixos] que ouvimos, como sendo uma muralha de imundícies a ser derrubada e/ou queimada.

Assim foi com Nôach e sua família, que praticamente sozinhos, nos deixaram o exemplo da persistência que devemos ter ao seguirmos aos caminhos noéticos de retidão. Sim, o exemplo de Nôach mostra que os meios os quais vivemos não necessariamente corrompem  as pessoas.


Talvez, o maior exemplo encontrado no TANACH seja a experiência do patriarca Avraham, que, chamado de “Avraham o hebreu”, nos deixou o legado da persistência que devemos adquirir. De acordo com o Rabino Yacov Gerenstadt, num de seus shiurim ministrados aos Bnei Nôach, “o hebreu” significa “do outro lado do rio”. Imaginem, caros amigos, duas pessoas de um lado de um “instransponível” rio e a toda a humanidade do outro. Isso é algo forte e significativo para entendermos a necessidade de sairmos da zona de conforto, quando aceitamos o meio no qual vivemos como normal e passível de aceitação de práticas anti-HaShem e o desafio que temos pela frente.   Em companhia de sua esposa, Avraham propagou o monoteísmo no mundo, nos deixando a lição de que se temos um ambiente hostil às crenças que possuímos, então que transformemos esses meios através da observação prática das mitsvót, se D’us quiser. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

OS BNEI NÔACH E O "PERIGO" MESSIÂNICO

Nos últimos tempos, temos contemplado algumas tentativas por parte de alguns líderes “judeus” messiânicos tentarem aproximar  os Bnei Nôach de suas heresias. Através de textos veiculados em seus sites, bem como alguns vídeos postados no youtube que levam títulos supostamente noahides, esses indivíduos tem tentado se aproximar dos novos [e desavisados] noéticos, tentando persuadi-los, com “ensinamentos”  anti-Torá. Como exemplo, podemos alertar a respeito de um líder messingélico carioca que tem propagado tais vídeos. Isso tudo faz parte de uma estratégia suja e infame,  que tem procurado arrebanhar pessoas desavisadas, pois o CÓDIGO UNIVERSAL PARA AS NAÇÕES está, necessária e obrigatoriamente, vinculado à HALACHA – LEI JUDAICA ORTODOXA. Sabemos também da presença em caráter de “infiltração” de messiânicos, nos encontros de Bnei Nôach. Várias podem ser suas intenções, sejam boas ou más. Cuidado, muito cuidado !!! Como Bnei Nôach, orientados por Rabinos ortodoxos, que tem nos ensinado sobre as Sete leis Noéticas, utilizando-se de fontes Chassídicas e Kasher, devemos nos posicionar contra essas  tendências [pretensamente “noahides”] messingélicas que tem como objetivos  única e somente se opor ao crescimento do movimento dos Bnei Nôach. Suas tentativas serão frustradas, se D’us quiser. Devemos assim, tomar cuidados com as fontes a serem consultadas e se faz importante e urgente   sabermos diferenciar as fontes  kasher das imundícies que tem sido propagadas por aí.  Isso, para “não cairmos no conto do vigário”. Que todos tenham discernimento em não beberem dessas fontes sujas e contaminadas.

Porém, até mesmo nos meios “messingélicos”,  há vários erros que esses indivíduos cometem, dando-nos o alento que o ambiente é sujo e fétido até mesmo dentro das próprias “fileiras” desses “fantasiados de judeus”.
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O   O termo “Judaísmo messiânico”, em si próprio, se trata de um termos equivocado e grosseiramente raso e tênue. A respeito do assunto, é muito pertinente o comentário do chaver Douglas Bendiz HaShem a respeito desse “judaísmo messiânico”, “judaísmo da unidade” ou “judaísmo da nova aliança”:

“Um jogo de palavras pra fazer muita confusão: judaísmo messiânico, existe ou não existe? Se existe, existe de que maneira? Bom, [primeira] coisa a se fazer: JUDAÍSMO É JUDAÍSMO, E CRISTIANISMO É CRISTIANISMO, NAO OS MISTURE. Cristianismo é a religião (independente dos movimentos) que crê em jesus ou yeshu e por consequência crê também no "novo testamento". O judaísmo, muito mais antigo do  que o cristianismo, não crê em jesus ou yeshu e nem em "novo testamento". Pois bem, e o que dizer d judaísmo messiânico? Qual a verdade sobre isso? Vamos por partes. Judaísmo messiânico existe? Sim, judaísmo messiânico existe sim. MAS ATENTE PRO SEGUINTE DETALHE: eu disse q judaísmo é judaísmo e cristianismo é cristianismo e q nao os misture. Assim sendo, o judaísmo é em si mesmo um judaísmo messiânico (a palavra messiânico é derivada d messias, cujo hebraico é mashiach. Preste bem e muita atenção ao que eu disse: messiânico, DERIVADO D MASHIACH, e não jesuânico, derivado d jesus ou yeshu. Portanto, há o judaísmo e o cristianismo. O judaísmo pode ser e é sim, messiânico, porque uma d suas crenças é a vinda do mashiach e o seu respectivo reino. Agora, veja só: falo do judaísmo, o judaísmo mesmo, como messiânico, e não como jesuânico. Entendeu? Os judeus (d certa forma) são sim messiânicos (crentes na vinda do mashiach) MAS NAO SAO JAMAIS jesuânicos (crentes em jesus ou yeshu). Então, diferencie um judeu dum cristão, assim: não crê em jesus ou yeshu e nem no "novo testamento", é judeu (o VERDADEIRO judeu messiânico, quer dizer, crente na vinda do mashiach). Crê em jesus ou yeshu e no "novo testamento", é cristão, é jesuânico (ou ainda, é jesuíSta). Resumindo: judaísmo messiânico existe e é o próprio judaísmo ele mesmo. O que não existe é judaísmo jesuânico, porque o VERDADEIRO judeu não crê em jesus, pois quem crê em jesus é cristão. Mas se alguém insistir que é "judeu" e que ainda assim crê em jesus ou yeshua e que não é cristão, esse é JESUÂNICO (o que, na verdade, dá na mesma de cristão)”.
2.     
A   Apesar de haver muitos judeus [nascidos de um ventre judaico materno] envolvidos e iludidos por essa praga, a maioria dos ditos messiânicos nem judeus são, pois, em sua maioria são evangélicos que se vestem de judeus, como se isso bastasse para se afirmarem como tal. Trata-se de “cristãos de kipá”, que não tem tradição, não tem escopo espiritual e não tem, sobretudo, vergonha na cara, cometendo atos de estelionato religioso e de falsa identidade. Seus argumentos são torpes, sem sentido, sem nexo e nos posicionamos contra esses  falsários que, em sua maior parte , pensam que irão subverter a HALACHA – LEI JUDAICA ORTODOXA, afastando os judeus da Torá e da crença no único e verdadeiro MASHIACH.


Assim, meus caros, se uma pessoa acredita em J.C. como o Messias, então que se assuma como cristão; pois, Judaísmo [e Noahismo] messiânico NÃO EXISTEM.
FUJAM DESSA IDEIA!!!

Para um melhor entendimento a respeito dessa farsa, e de como combatê-la, acessem os vários shiurim com o nosso chaver Dor Leon Attar, em seu canal do youtube:

Confiram também o canal no Youtube - “AntiMissionário”: